Conversa | Estratégias de Comunicação Integrada

Confiança nas organizações: competência não é mais suficiente

Está cada vez mais difícil fazer com que as pessoas confiem em uma organização, aponta o 2020 Trust Barometer da Edelman Group, divulgado no início deste ano. Entregar o que promete (competência) não é mais o bastante para garantir a confiança nas organizações. 

O estudo só confirma algo que vem sendo dito há alguns anos por especialistas: nos últimos tempos, o principal desafio de qualquer instituição é despertar confiança em seu público. Kotler afirmou que o maior objetivo do Marketing 4.0 em uma organização seria fazer com que seu cliente percorresse todo caminho desde a fase de assimilação (awareness) até a de apologia (advocacy). Ou seja, fazer com que o cliente saiba da sua empresa e se torne um defensor da marca. 

Para isso, é preciso conquistar a confiança do seu público. O estudo da Edelman, já realizado há 20 anos, constatou que as quatro instituições pesquisadas (governo, mídia, empresas e ONGs) não inspiram mais confiança na maioria dos entrevistados. Trarei neste artigo alguns pontos que julgo interessantes. 

O Medo venceu a Esperança

Entender o porquê disso é uma importante reflexão para qualquer profissional que esteja à frente de uma organização. Importante também para os setores de comunicação que planejam estratégias diariamente para fortalecer e consolidar marcas. 

Neste sentido, o estudo aponta que, em países em desenvolvimento, cenários otimistas de crescimento econômico não superam o medo e a desilusão das pessoas, o que acaba minando o sentimento de confiança em instituições como o governo e o setor privado por conta de casos de corrupção, fake news e prevaricação. 

Governo e mídia, atores centrais quando o assunto é fake news, são vistos ambos como incompetentes e antiéticos. Falando em notícias falsas, 76% dos entrevistados temem que elas sejam usadas como arma de persuasão. 

As rápidas transformações da sociedade também causam medo: 61% dos entrevistados acreditam que as mudanças tecnológicas estão acontecendo em ritmo acelerado, enquanto 83% temem perder seus empregos – e, entre os motivos, está a crescente automação em empresas.

Quando o assunto é liderança, a desesperança segue no mesmo nível e é um dado interessante de perceber porque reforça o quanto as pessoas estão confiando cada vez mais nos seus pares e em sua comunidade do que nos líderes governamentais ou de empresas. Os cientistas estão entre os mais confiáveis (80%), seguidos de membros da comunidade (69%) e de cidadãos do mesmo país (65%). Líderes religiosos (46%), governamentais (42%) e os mais ricos (36%) estão na lanterna. 

Competência e ética: atributos essenciais em uma organização

O estudo aponta que as organizações precisam cuidar dos dois atributos mais valorizados pelas pessoas quando o assunto é confiar em uma marca ou instituição: competência e ética. Uma empresa que entrega o que promete é vista como confiável (competência), bem como se ela se preocupa com questões centrais da sociedade e faz por onde melhorá-las (ética). 

No entanto, o medidor da Edelman aponta que nenhum dos quatro tipos de instituição é visto pelos entrevistados como competente e ético ao mesmo tempo. O setor privado é o melhor avaliado em competência, com 64%; o governo é visto apenas por 10% como uma instituição que sabe o que faz e entrega o que promete. Em relação ao atributo ética, as ONGs estão 31% à frente do governo e 25% à frente do setor privado. 

Sendo assim, ética vale três vezes mais do que competência para os entrevistados. O que isso quer dizer? Talvez que competência seja algo já esperado pelas pessoas, mas que a forma como uma organização se posiciona diante das questões centrais da sua comunidade e do mundo é o que faz com que ela se torne confiável para seus públicos. Já foi o momento em que as empresas podiam se abster de posicionamentos político e social. 

O que fazer?

Falando novamente de Kotler, as empresas precisam reconhecer a orientação horizontal de consumo (a “sabedoria das multidões” que tanto influencia), promover experiências e produtos inclusivos e construir conversas legítimas com seus consumidores sobre temas valorizados pelas comunidades. Este é mais um passo para reforçar a confiança das organizações.

Richard Edelman avalia que estamos vivendo um paradoxo da confiança. “Nas últimas duas décadas, mais de um bilhão pessoas ao redor do mundo saíram da pobreza. As maiores instituições sociais – governo, empresas, ONGs e mídia – deveriam desfrutar de altos níveis de confiança. Ainda assim, o Barômetro Edelman Trust 2020 aponta que nenhuma instituição é confiável”.

Leia também: A batalha pela verdade: mídia é a instituição menos confiável globalmente.

Kadydja Albuquerque é sócia do Conversa Estratégias de Comunicação Integrada e especialista em Novas Tecnologias e Gestão da Comunicação nas Organizações.

Movimento da Fertilidade (SBRA)

Levamos informação sobre reprodução assistida a todo o país – com o apoio de
Ivete Sangalo!

Em 2018, a Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) tinha um desafio: mobilizar a sociedade e envolver os profissionais a ela filiados para discutir, informar e estimular a população a preservar e cuidar da saúde reprodutiva. Com esse propósito, construímos, conjuntamente, o Movimento da Fertilidade, um evento realizado em 10 capitais brasileiras entre junho e agosto de 2018. 

Fomos responsáveis por toda a comunicação do projeto, da criação da marca à programação visual, assessoria de imprensa, gestão de redes sociais e produção de conteúdo multimídia com registros em foto e vídeo.

As ações de comunicação do Movimento da Fertilidade conquistaram resultados além das expectativas:

  • Tivemos o apoio da cantora Ivete Sangalo (com mais de 100 mil pessoas alcançadas no Facebook);
  • Mais de 2 mil pessoas compareceram aos eventos presenciais em 10 capitais;
  • O Movimento da Fertilidade foi noticiado mais de 100 vezes nos principais veículos de comunicação do país como G1, O Globo, Bom Dia Brasil, O Dia, Extra, Jovem Pan e Folha de S. Paulo,  num total de mais de R$ 4 milhões em espaços ocupados na imprensa;
  • A estratégia de awareness rendeu 15% de crescimento na base de fãs do Facebook e 134% no Instagram em 2 meses, com mais de 200 mil pessoas atingidas pelas campanhas digitais.

Sinpol/DF

Comunicação 360: como aumentamos a visibilidade de uma das entidades policiais mais importantes do país?

Em 2017, assumimos o desafio de liderar a comunicação de uma das mais importantes entidades de classe policial do país, o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF). 

Desde então, somos responsáveis pela comunicação interna, assessoria de imprensa, gestão de redes sociais, gerenciamento de crise, produção de publicações (revista, jornal e newsletter) e projetos especiais.

Com uma equipe de seis profissionais dedicada ao projeto, o Conversa conseguiu intensificar e afinar a comunicação da entidade com seus públicos-alvo e ampliar a visibilidade positiva das suas bandeiras e ações nas mídias local e nacional.

RESULTADOS 

  • 38 impressos produzidos, entre revistas e jornais.
  • 5.206 peças gráficas criadas.
  • 503 eventos com cobertura fotográfica.
  • 640 e-mails enviados, entre newsletters e outras ações.
  • 12.152 publicações no site.
  • 10.714 posts em redes sociais.
  • R$ 113 milhões em inserções na imprensa.

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Gabriel Granjeiro

O presidente do GRAN, Gabriel Granjeiro, nos desafiou a tornar as suas redes sociais um canal de conexão entre o Gran, seu público e os formadores de opinião. Para que isso se tornasse possível, há quase 6 anos cuidamos da estratégia e gestão dos canais digitais selecionados para construir a credibilidade da marca Gabriel Granjeiro: YouTube, Instagram, Facebook, LinkedIn e Telegram.

Nosso trabalho tem conquistado vitórias expressivas:

– Em 2 anos, alcançamos quase 14 mil seguidores no LinkedIn e contribuímos para o fortalecimento do Gran como marca empregadora;

– Cerca de 18 mil pessoas estão inscritas para receber conteúdos em primeira mão em seu canal no Telegram;

– Mais de 336 mil pessoas seguem Gabriel Granjeiro no Instagram, e mais de 315 mil são seus fãs no Facebook;

– Em quase 5 anos, o canal Imparável, no YouTube, já tem mais de 152 mil inscritos, e seus vídeos já foram assistidos quase 7,5 milhões de vezes;

– Aos 29 anos, Gabriel Granjeiro figurou em uma das listas mais cobiçadas do planeta: a Forbes Under 30, abrindo com foto de página inteira a categoria “Ciência e Educação”;

– Dois dos livros lançados por Gabriel Granjeiro chegaram ao 1º lugar entre os mais vendidos da Amazon na categoria “Educação” (versão Kindle);

– O Gran Cursos Online está entre as startups mais inovadoras da América Latina em 2 importantes prêmios: HolonIQ e Fast Company. Neste último, ficou à frente de empresas como o iFood.